Inovar na educação não é apenas adotar novas tecnologias é entender as pessoas, os contextos e as práticas que acontecem dentro das escolas. E é justamente nesse ponto que a pesquisa e a prática pedagógica se encontram.
A partir de estudos como a pesquisa netnográfica apoiada pela SPI, que analisa a vivência de professores em ambientes digitais, é possível enxergar o que realmente acontece no cotidiano escolar e identificar formas genuínas de inovação que surgem de dentro para fora.

Da pesquisa ao impacto real
A pesquisa netnográfica é uma metodologia que observa as interações online de professores, gestores e comunidades escolares. Por meio das redes sociais e fóruns virtuais, os pesquisadores identificam tendências, desafios e soluções espontâneas criadas por educadores em todo o país. Essas descobertas revelam que a inovação na educação não depende apenas de grandes programas ou tecnologias de ponta, mas também de iniciativas criativas que nascem da prática diária dos professores, adaptações de metodologias, uso de ferramentas digitais acessíveis, novas formas de engajar os alunos e fortalecer o vínculo com a comunidade.
Inovação que nasce da sala de aula
Nas redes municipais onde a SPI atua, como Ouro Preto, é possível ver essa transformação acontecendo todos os dias. Educadores compartilham experiências, desenvolvem projetos autorais e aplicam o que aprendem nas formações e jornadas pedagógicas para criar ambientes mais colaborativos, inclusivos e dinâmicos. Essas práticas mostram que a escola pública é um espaço vivo de experimentação e inovação, onde cada professor é também um pesquisador e agente de mudança.
O papel da SPI nesse processo
Na SPI, acreditamos que a pesquisa é o ponto de partida, mas a prática é o que gera transformação real.
Por isso, unimos universidades, pesquisadores e redes de ensino para transformar dados em estratégias concretas de melhoria da educação pública. Ao investir em estudos como a pesquisa netnográfica, conseguimos compreender as literacias de mídia e informação dos professores e, a partir disso, propor projetos pedagógicos mais próximos da realidade, que valorizam quem está na ponta: os educadores.
Conclusão: inovação é escuta, colaboração e ação
A verdadeira inovação na educação nasce quando pesquisa, prática e propósito caminham juntos.
Cada descoberta feita por meio da netnografia, cada troca entre professores e cada iniciativa apoiada pela SPI mostram que transformar a escola pública é possível e já está acontecendo.
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